Rinoplastia em cães braquicefálicos:  melhora na respiração e diminuição dos roncos

A rinoplastia canina é um procedimento cirúrgico realizado na estrutura nasal das raças braquicefálicas. Cães braquicefálicos são aqueles que possuem o focinho achatado, como o Pug, o Shih-tzu e o Buldogue. A rinoplastia canina tem o objetivo de oferecer mais saúde e bem-estar respiratório ao animal. Saiba agora tudo sobre rinoplastia canina, características do cão braquicefálico, como descobrir a síndrome braquicefálica, etc.


O que é a rinoplastia em cães?


A rinoplastia canina, ao contrário da humana, não é um procedimento estético, mas de saúde. As pessoas muitas vezes fazem rinoplastia com o objetivo de corrigir deformidades naturais, harmonizando, assim, as formas do rosto; no caso dos animais, é diferente. Algumas raças de cães nascem com uma alteração no crânio, geralmente na cartilagem e nos ossos nasais, que os levam a ter problemas nas vias respiratórias. Por isso, no caso deles, a rinoplastia é um procedimento cirúrgico exclusivamente voltado para a saúde.


 

Características do cão braquicefálico

 


O cão braquicefálico possui, na maioria dos casos, algumas características peculiares, como aumento das dobras cutâneas e uma desordem na posição dos dentes, o que os faz ter uma aparência engraçada. Seu focinho achatado e seus olhos espichados são também marcas que chamam bastante atenção das pessoas.

 


O ponto é que essas características anatômicas específicas, como o encurtamento do focinho, acabam comprometendo o bem-estar do animal, isso porque a respiração dos cães cumpre um importante papel de termorregulação. Por não suarem pela pele, a temperatura é regulada pela respiração. 

 


Outros características típicas desses animais são:

 


 

  • palato mole alongado; 
  • narinas estenóticas; 
  • sáculos laríngeos evertido; 
  • traqueia hipoplástica;
  • colapso laríngeo.

 



Cães braquicefálicos

 


Algumas das principais raças de cães braquicefálicos são: 

 


 

  • Shih Tzu
  • Pug
  • Bulldog Francês
  • Bulldog Inglês
  • Pequinês
  • Lhasa Apso

 


 

 

Síndrome braquicefálica

 


A síndrome braquicefálica, basicamente, é a síndrome respiratória desses animais, nos quais possuem as características anatômicas mencionadas anteriormente.

 


Sobre isso, é importante reforçar que, embora sejam características amplamente aceitas, tendo inclusive caído nas graças das pessoas, elas podem gerar algumas disfuncionalidades em sua porção condutora de ar, que faz com que os animais tenham uma maior predisposição a problemas de saúde. 

 


Esses animais, por conta das suas características físicas que resultam na deformação do trato respiratório superior, obstruindo parte de suas vias, emitem sons durante a respiração, roncam alto e têm baixa tolerância a exercícios. Além disso, a troca de calor com o ambiente é reduzida e, por isso, eles correm o risco de ter hipertermia, que é uma ineficiência do organismo em controlar o aumento excessivo da temperatura corpórea.

 


O nível de gravidade dos problemas de saúde pode variar conforme o nível de alterações anatômicas e funcionais que o animal possui. De toda forma, é importante que seja feita a rinoplastia, pois muitos problemas podem ser desencadeados, como: 

 


 

  • paradas cardiorrespiratórias;
  • problemas cardíacos;
  • desmaios;
  • e até a morte do animal. 

 


Para marcar a rinoplastia, clique aqui.

 

 

Como descobrir se o pet tem a síndrome braquicefálica



Como dito anteriormente, a causa da síndrome pode ser identificada por um conjunto de anormalidades físicas, que fazem o animal ter dificuldade para respirar.

 


Uma das alterações fisiológicas mais chamativas é a estenose da narina, que é o estreitamento dos orifícios nasais. Contudo, o prolongamento do palato mole e a hipoplasia traqueal (estreitamento do orifício da traqueia) também ocorrem com frequência.

 


 

Alguns dos principais sinais de que o cão tem a síndrome braquicefálica são: 

 


 

  • respiração ruidosa; 
  • dispneia; 
  • tosse; 
  • engasgos;
  • espirros reversos;
  • alterações vocais.

 


A síndrome, portanto, pode ser identificada a partir de sinais clínicos apresentados pelo animal, mas, aliado a isso, devem ser feitos exames completos, avaliando as narinas, palato, faringe e laringe. Para ter informações mais completas, é possível fazer exames de imagem, que vão verificar a presença, por exemplo, de hipoplasia traqueal. 

 


Rinoplastia: procedimento cirúrgico

 


Tendo a necessidade, o animal deve ser submetido ao procedimento cirúrgico da rinoplastia, que deve ser feito por um veterinário especializado, modificando a estrutura interna do animal e fazendo ele ter uma melhora significativa na respiração.

 


O pré-operatório exige uma bateria de exames, tanto de sangue como cardíacos, mas a intervenção cirúrgica é bem simples e rápida. Após a sedação, o veterinário especialista faz um pequeno corte no animal e realiza os ajustes, retirando o excesso de palato mole e expandindo a narina. 

 


O pós-operatório também é simples. Em geral, o animal retorna para casa no mesmo dia, tendo apenas que ficar em repouso.

 



Clique aqui e marque a rinoplastia para seu pet.

 

Por Marcelo freela 6 de novembro de 2023
Seu pet já foi a um oftalmologista?
Por Marcelo freela 6 de novembro de 2023
Você sabia que a mancha ao redor dos olhos pode ser epífora?
Por Marcelo freela 6 de novembro de 2023
Os vírus FIV e FEL-V: o que são e quais são os perigos para os gatos?
Por Marcelo freela 31 de outubro de 2023
Acompanhamento veterinário: o que você precisa saber
Por Marcelo freela 31 de outubro de 2023
5 sinais de câncer em pets: saiba quando é hora de levar seu animal ao oncologista
Por Laice Darjane 31 de outubro de 2023
Parvovirose canina: uma doença grave, mas com cura
Por Gestão Atlas 19 de outubro de 2023
Câncer de mama em cães e gatos: uma doença grave, mas evitável
Por Gestão Atlas 10 de outubro de 2023
Cinomose canina: uma doença grave que pode ser fatal
Por Gestão Atlas 9 de outubro de 2023
Oncologia veterinária: o que você precisa saber
Por Gestão Atlas 6 de outubro de 2023
Castração: o que você precisa saber para cuidar melhor do seu pet
Mais Posts